sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

DEPUTADO CRITICA VETO DA PRASIDENTA AO PORTE DE ARMAS DOS GUARDAS PRISIONAIS

    O autor do projeto que autoriza o porte de armas fora do serviço a agentes penitenciários e guardas muncipais, deputado Jair Bolsonaro (PP/RJ), criticou nessa quinta-feira a presidente Dilma Rousseff pelo veto integral á proposta. De acordo com ele, com o veto, 80 mil trabalhadores vão continuar à mercê de pressões de criminosos nos presídios brasileiros.
    Para Bolsonaro, o porte de arma garantiria a segurança das famílias de guardas e agentes, ameaçadas constantemente. 
“Esses profissionais têm uma vida muito vigiada. É comum ouvirmos um presidiário falar para um agente penitenciário: ‘olha, você mora em tal endereço, tem uma esposa que se chama tal e três filhos que estudam em tal escola. Se não deixar passar determinado produto para mim, já sabe qual será consequência’. Mesmo com essa pressão toda, o agente não pode ter um simples revólver 38 ou uma pistola 380?”

    O agente penitenciário tem a função de vigiar e garantir o cumprimento das normas do estabelecimento prisional. É o profissional que escolta os detentos e zela pela segurança de funcionários e visitantes no presídio. Atualmente, a permissão para o porte de arma fora do expediente alcança vários setores da segurança pública. Integrantes das Forças Armadas, policiais federais, agentes vinculados à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e à Presidência da República são alguns dos beneficiados.

OPOSIÇÃO

    O deputado Luiz Couto (PT-PB), que votou contra o projeto, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), concorda com o veto da presidência. Conforme o parlamentar, a aprovação do projeto entraria em contradição com o Estatuto do Desarmamento.
"Sabia de antemão que a nossa presidente iria vetar porque, não vetando, seria uma incoerência. É claro que o governo não iria dar guarida àqueles que acham que podem resolver a questão da segurança pública com arma. O veto foi o resultado daquilo que o Executivo está fazendo: desarmar e construir uma cultura de paz"
FONTE: agencia camara / em.com.br

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