Ao todo são sete suspeitos por morte de agente penitenciário federal em Mossoró
A Polícia Federal garante ter elucidado o assassinato do agente penitenciário federal Lucas Barbosa Costa, de 22 anos, cometido no dia 17 de dezembro de 2012, em uma estrada carroçável distante 14km da área urbana de Mossoró. De acordo com o chefe da Delegacia Regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado, delegado Rubens França, de sete mandados de prisão preventiva expedidos, seis foram cumpridos, enquanto um ainda segue em andamento e colaboraram para o encerramento do caso. O resultado final das investigações foi apresentado ontem (30) durante entrevista coletiva realizada em Natal. Na ocasião, a PF informou que a apuração do caso teve as ajudas consideradas primordiais, do Departamento Penitenciário Federal e Polícias Civil e Militar. Segundo o delegado Rubens França, o assassinato do agente penitenciário federal foi ocasionado por uma infelicidade, que teve como o desfecho trágico o reconhecimento como profissional de segurança. “A quadrilha vinha cometendo crimes contra o patrimônio, como assaltos no município de Mossoró, alguns com sucesso, outros não, até o encontro com Lucas, no bairro Costa e Silva, ponto que eles vinham circulando com intuito de realizar novas ações. Na ocasião, a vítima foi abordada em seu veículo, e levada pelos acusados, nesse momento, como um cidadão comum, na expectativa que tivesse uma condição financeira razoável e que eles pudessem lucrar com isso”, revelou o chefe da Delegacia Regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado. O delegado contou que durante os momentos que os acusados estiveram com a vítima, circulando pela cidade, mais tarde eles tomaram conhecimento de que ele era um agente penitenciário federal. A partir deste momento, mudando a estratégia de roubo, "ameaçados" pelo refém, em reunião, decidiram por sua morte, contudo, no fim, terminaram deixando uma pista considerada importante, a partir da queima do veículo do agente. “Lucas Barbosa Costa foi levado para um local conhecido como Estrada da Raiz, assassinado com 14 tiros e teve seu carro queimado. Nesse meio tempo, um sétimo envolvido foi acionado para incendiar o carro, e durante o trabalho de ocultação da prova, ele terminou queimando o braço, o que colaborou em nosso trabalho de investigação até o seu encontro, tendo ele, inclusive, sendo o único acusado a confessar a participação no crime”, detalhou Rubens França. O delegado também disse que os demais acusados negam a participação no homicídio, contudo, a Polícia possui provas cabais, através de depoimentos, quebras de sigilo, entre outras ações, que provam o envolvimento de todos eles. “Adotamos várias técnicas de investigações que resultaram na elucidação do crime. Com isso, espero que a ação da Polícia sirva como alento a família da vítima”, finalizou o chefe da Delegacia Regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado.
Detalhes
A Polícia Federal ainda confirmou que dos sete envolvidos, seis são de Mossoró (um se encontra foragido), enquanto um é de Natal. Todos eles, com fichas criminais por assalto, um deles ainda respondendo por homicídios, foram recambiados ainda nessa sexta-feira para o Presídio Federal de Mato Grosso do Sul. Quanto ao corpo do agente penitenciário, encontrado crivado de balas, com as mãos amarradas e os olhos "aparentemente" arrancados, a Polícia Federal solicitou ao Instituto Técnico-Científico de Polícia (ITEP), em greve, uma nova avaliação dos laudos, que não são conclusivos. Quanto ao ponto específico, não estão descartadas as possibilidades de crueldade, perfurações pelos disparos de arma de fogo, ou mesmo, por animais.
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