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terça-feira, 9 de julho de 2013

GRANDE ALGEMAÇO DOS AGENTES PENITENCIÁRIOS ACONTECE HOJE EM BRASÍLIA


    Cerca de 300 agentes penitenciários do DF e de Goiás prometem se algemar em frente ao Congresso Nacional nesta terça-feira (09/07/2013). O protesto, batizado de "Algemaço", começa às 17horas e deverá durar pelo menos duas horas.


O presidente do Sindpen-DF (Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias do Distrito Federal), Leandro Allan Vieira, explicou que a intenção é pressionar o Estado a derrubar o veto da PLC 87/2011 (Projeto de Lei da Câmara) que impede o uso de arma de fogo por agentes penitenciários fora do horário de serviço. O projeto permitindo o uso de armas para agentes penitenciários foi aprovado no Congresso Nacional, mas vetado pela presidente em janeiro deste ano. 
A justificativa do governo é que a medida evita a circulação de um número maior de armas de fogo.

De acordo com o presidente do sindicato, Leandro Allan Vieira, mais de 300 agentes estão acampados no local e se revezam para tomar banho e almoçar. A expectativa, segundo ele, é que o número de agentes chegue a mil com a adesão de servidores de outros estados. O secretário geral do Sindpen-DF, Wesley Bastos, disse que o movimento deve crescer com a chegada de agentes do Rio de Janeiro, Ceará, Mato Grosso, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Rondônia.

"O agente fora do trabalho não tem proteção nenhuma. Mais de 500 agentes foram ameaçados de morte", disse Vieira. "O Estado não tem como garantir a segurança dos agentes e não poder andar armado fragiliza o servidor. Os internos comemoraram quando souberam que não poderíamos nos proteger fora das unidades."

Os servidores disseram que vão permanecer acampados até que o Congresso Nacional ou a presidente Dilma Rousseff derrube o próprio veto ao Projeto de Lei Complementar 87/2011, que regulamenta registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição para os agentes. 

O Movimento Nacional de Luta pela Defesa da Vida do Agente Penitenciário do Brasil foi atendido na semana passada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, que se comprometeu em dar atenção as reivindicações. O movimento é pacífico e não há monitoramento da Polícia Militar.

FONTE: R7 / G1

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