Agentes penitenciários flagraram uma criança de 11 anos tentando entrar com oito telefones celulares, amarrados entre as pernas, na Penitenciária Padrão de Campina Grande durante o horário de visita. O menino estava com a mãe e ambos foram levados para a Central de Polícia. Em depoimento, a mulher disse que não tinha conhecimento dos aparelhos e o filho afirmou que um outro homem lhe prometeu dinheiro se ele conseguisse entrar com os celulares. Segundo a Polícia Civil, a mãe assinou um termo circunstanciado de ocorrência e foi liberada junto com a criança. O caso vai ser investigado pela 7ª Delegacia de Campina Grande.
Segundo a Polícia Civil, a mulher ia visitar o marido, que cumpre pena por violência doméstica, junto com a criança. Os agentes flagraram os celulares no momento da revista. E além dos aparelhos, estavam amarrados nas pernas do menino, que vestia uma calça, 10 chips e três cartões de memória.
“A mãe da criança foi liberada após assinar o TCO porque não ficou nada comprovado contra ela. Ela afirma que não tinha conhecimento que o filho carregava os aparelhos e a própria criança afirmou que um homem disse que pagaria para que ele entrasse com os telefones”, afirmou a delegada Elizabete Beckman, responsável por tomar os depoimentos. Ainda segundo a delegada, o menino disse que os aparelhos seriam entregues a dois detentos. “Isso tudo vai ser investigado”, completou Elizabete.
A delegada disse ainda que o menino afirmou que o suposto homem por trás da ação criminosa usou o fato do pai dele se encontrar preso e as condições financeiras da família como formas de lhe convencer. “O homem teria dito que o dinheiro serviria para ele ajudar a mãe”, pontuou Elizabete.
De acordo com o diretor da Penitenciária Padrão de Campina Grande, Anselmo Costa, a mulher teve a carteira de visitante apreendida e não poderá mais ingressar na unidade.“A orientação do secretário Wallber Virgolino (Administração Penitenciária) é de fecharmos o cerco para toda e qualquer tentativa de entrada de objetos proibidos em presídios. Toda semana, nós flagramos situações diferentes protagonizadas por alguns familiares de presos, o que comprova que não é tão fácil assim burlar nossa vigilância”, disse o diretor.
FONTE:PBAGORA
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