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segunda-feira, 6 de maio de 2013

GREVE DOS AGENTES PENITENCIÁRIOS DE RONDÔNIA JÁ DURA 6 DIAS

    A greve dos agentes penintenciários de Rondônia, deflagrada na quarta-feira (1), completa seis dias nesta segunda-feira. No domingo, os servidores do Sistema Penitenciário e Socioeducativo de Rondônia foi marcado com uma grande manifestação pública no complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM). Conduzido pelo presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Socioeducadores, Técnicos Penitenciários e Agentes Administrativos Penitenciários de Rondônia (Singeperon), Anderson Pereira, a enorme carreata saiu da concentração em frente ao Centro de Tradições Gaúchas (CTG), na Estrada da Penal, rumo ao centro histórico. Com faixas e narizes de palhaço, os grevistas iniciaram o movimento cantando os hinos Nacional e de Rondônia. Em seguida, Anderson conclamou a população a apoiar a causa dos servidores ao falar da caótica situação dos Sistemas Prisional e Socioeducativo e dos vários acordos descumpridos pelo Governo de Confúcio Moura do PMDB com a categoria.
   
 
    A greve foi motivada, segundo o Singeperon, para reivindicar a apresentação do Plano de Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR) por parte do governo, pagamento de adicional de insalubridade de 40% em cima do vencimento e melhoria no sistema penitenciário.

     Na oportunidade, o presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento de Estradas e Rodagens (Sinder), Francisco Vicente (Chicola), também criticou a atuação governamental. ''É um governo que está brincando com coisas sérias, acompanho o trabalho sério desse sindicato e vejo que vocês demonstram cada vez mais união.''

Candidatos aprovados no concurso público realizado em 2010 para a Secretaria de Estado de Justiça de Rondônia (Sejus) participaram do protesto, ocasião em que falaram o quanto foram prejudicados com a indefinição do governo quanto à convocação para a curso de formação. ''Temos casos de depressão, desestruturação familiar, já que muitos largaram emprego para cumprir aviso prévio, e até suicídio'', revelou um deles ao falar das consequências do não cumprimento da programação. 

Devido à paralisação, as visitas aos presos foram suspensas e por isso houve registro de motim em alguns presídios do estado. Em Porto Velho, a Companhia de Operações Especiais (COE) montou barreira na Estrada próxima ao complexo penitenciário permitindo que somente agentes de plantão passem pela barreira.

Uma parente de preso, que preferiu não revelar sua identidade, diz que fica preocupada por não ter notícias. "A gente não sabe o que tá acontecendo lá dentro", diz a mulher. Marizânia Ferreira, presidente da Associação de Familiares dos Reeducandos de Rondônia, reclama da falta de visitas aos detentos.

FONTE: RONDONIADIRETA.COM / G1

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