terça-feira, 28 de maio de 2013

AGENTE PENITENCIÁRIO IMPEDE TENTATIVA DE RESGATE DE DETENTO EM UM HOSPITAL EM VITÓRIA-ES


    O fato aconteceu por volta de 9h40, na manhã desta terça-feira (28). Segundo funcionários do hospital Universitário Antônio Cassiano de Moraes (Hucam), o Hospital das Clínicas, em Vitória, o agente atirou, pelo menos, quatro vezes. De acordo com a Polícia Militar, um carro com duas pessoas esperava do lado de fora da unidade para dar fuga ao criminoso, mas os suspeitos conseguiram fugir. O detento que tentou fugir é da Penitenciária de Segurança Máxima I, em Viana, na Grande Vitória, ele foi baleado nas pernas e cumpre pena por homicídio, sendo de alta periculosidade. O mesmo foi levado para o Hospital São Lucas, na capital.
    A Universidade Federal do Espírito Santo(Ufes), que administra o hospital, informou que o Serviço de Vigilância isolou a área e, após serem prestados os primeiros socorros ao detento, ele foi levado para outro hospital por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Após a chegada da Polícia Militar a área foi liberada. Nenhum paciente ou funcionário do hospital se feriu durante a ação.
    Outro detento também estava no hospital, escoltado por agente, mas não tentou fugir. Segundo a Sejus, em no máximo 30 dias será divulgado o resultado da perícia e serão tomadas as medidas necessárias. O secretário de Justiça, Sérgio Alves Pereira disse ainda que havia quatro agentes no local e todos receberam treinamento adequado para escolta de presos.

“De acordo com as nossas primeiras informações, o detento estava sendo encaminhado para a sala de consulta quando reagiu e tentou fugir. O agente percebeu que a área permitia o uso da arma de fogo sem colocar em risco outras pessoas. Mesmo assim, determinamos a abertura de um procedimento administrativo que vai apurar se houve algum excesso por parte desse agente na utilização da arma de fogo”, esclareceu o secretário.

O agente penitenciário foi afastado para uma avaliação psicológica, de acordo com a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus). Um processo administrativo para apurar o caso foi instaurado e pode durar 30 dias.

FONTE: G1

Vamos torcer para que no fim o agente não seja o culpado, 
mas do jeito que as coisas andam no Brasil percebe-se o resultado!

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