O subsecretário de Segurança Pública da Secretaria de Justiça do Espírito Santo, Ulisses Reisen, reconhece e afirma que a profissão de agente penitenciário é estressante e que o governo do estado vai realizar melhorias no programa que cuida da saúde desses profissionais após o fato ocorrido em um presídio do Estado.
Um agente penitenciário de 44 anos morreu na tarde desta quarta-feira (17) após ter evitado a fuga de um preso, dentro de um dos presídios do Complexo Penitenciário de Xuri, em Vila Velha, na região Metropolitana do Espírito Santo.
Segundo a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), ele tinha evitado a fuga de um detento, e minutos depois, no presídio, passou mal e caiu no chão. Os presos estavam no horário do banho de Sol e um deles conseguiu escalar até o telhado de uma das alas do presídio. Ele corria pelo telhado para ter acesso ao alambrado que cerca o local quando um dos postos de vigilância do presídio avistou o preso. Imediatamente os agentes penitenciários, entre eles Alcides de Oliveira do Nascimento, seguiram até o local, conseguiram impedi-lo de pular o alambrado e retornaram com ele para a cela. Ele foi socorrido, mas morreu após dar entrada no Pronto Atendimento de Viana, na mesma região. Durante o percurso até o Pronto Atendimento de Viana, Alcides teria sido reanimado. Ele chegou vivo até o posto de saúde, mas não resistiu ao que teria sido um infarto fulminante e faleceu no local.
O homem trabalhava como agente penitenciário desde 2010. Para o subsecretário, a morte do agente foi uma fatalidade. “Ele tomava remédio controlado. Todos os sintomas levam a crer que foi um infarto, mas nós temos que aguardar o laudo médico para poder explicitar melhor essa situação”, contou.
FONTE: G1 / A GAZETA
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